Sonhei com o Chico. Ele aparece na segunda metade do sonho, a primeira é imensa: um filme espetacular, interativo, dirigido pela Marisa Monte. Uma espécie de Lost "de arte", genial - genial no sonho, porque se a gente lembra da história vê que nada bate com nada. Aí sim, encontro com o Chico, na festona depois da exibição. Dou um abraço nele, que está sem camisa. Ele retribui o abraço, me conhece de vista. Abraço sem graça, diga-se.
Pergunta: "Como vocês podem gostar desse filme e ficarem felizes só de pisar na grama?". Está em crise existencial. Ficamos andando. Penso: não vou contar esse lance pra ninguém, porque ninguém vai acreditar. Depois quer jantar. Estou com ele porque não sou uma fã histérica. No restaurante está de camisa amarela. Pede dobradinha, uma coisa assim, casca-grossa. Um tempo depois se aborrece, porque a mesa fica cheia de mulheres. Ele quer ficar quieto, por isso sou boa companhia, fico o tempo todo só ouvindo suas queixas. Acabou o sonho. Apesar do Chico Buarque, foi cansativo e acordei exausta. Meio mareada.
marina w.
2007-06-24