quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hoje sonhei que estava em uma reunião numa igreja em Portugal. Nessa igreja, o Dan Stulbach dizia que estava comemorando 25 anos de casado, e mais 14 anos de namoro (39 anos de relacionamento). 


Estávamos todos emocionados com a história de amor dele, quando olhamos pra janela e esposa dele estava lá. Só que ela não tinha nem 30 anos, e no meio das árvores parecia uma elfa de cabelos claros longos e bem magrinha. E mais curioso: estávamos em Portugal, mas no sonho sabíamos que ela estava na Grécia, no meio de um lago pantanoso cheio de nenúfares, e do seu lado tinha um templo lindo branquinho. 


Sabíamos que era Grécia porque no sonho a gente sabe das coisas, mas na verdade o lugar onde ela estava era uma mistura de Vietnan, Capadócia, Roma antiga e Iraque. De repente eu estava sobrevoando o lago e o templo, e vi que pra entrar no templo tinha que atravessar uma pontezinha que afundava um pouco na água do pântano. 


Monges nos conduziam até dentro do templo que se chamava TEMPLO DAS REUNIÕES. Ainda vi a mulher do Dan Stulbach por lá e no chão onde ela pisava tinha uma água clarinha e algumas plantas aquáticas. Entrei no templo, meditei, e quando saí comecei a ouvir uma confusão. 




Olhei pra trás e vi os monges destruindo o templo inteiro. E percebi que ele era de isopor. Nos avisaram depois que todo dia o templo era construído e destruído. Tristemente as pessoas se digladiavam pra pegar pedacinhos do templo como souvenir. Quis pegar um pedacinho e duas mulheres loucas quase me batiam pra pegar o mesmo pedaço que eu, onde tinha um pedaço de papel escrito MONICA. 


Pelo sonho deu pra entender que essa MONICA era muito importante pra elas. Consegui pegar um pedacinho e quando percebi, um ex-amigo - que me aprontou uma na vida real, estava querendo me roubar a relíquia. Ainda olhei pra ele e falei: Até aqui te encontro? E ele sumia.... 


Na saída as mulheres ainda acionaram os seguranças dizendo que eu tinha roubado uma fita de prender cabelo delas. 


Saí incólume com minha relíquia e, mesmo no sonho estando em paises distantes, era só atravessar um quarteirão pra sair da Grécia e chegar a Portugal. 





André Gabeh Carvalho






sexta-feira, 17 de agosto de 2012










(série de ilustrações: ffffound.com)

Sonhei que minha casa estava em festa, e eu andava da casa dos meus pais até a minha a pé, comendo uns suspiros de morango que eu nunca comi, mas sei até o gosto e a textura, presos nas pontas dos dedos de um amiga que ia de braços dados comigo. 


Chegando lá, por algum motivo eu não conseguia me organizar e fazer a festa funcionar. Então ia pro quintal, e do meu quintal eu conseguia ver o terreno vizinho, que parecia um pomar selvagem. Nesse terreno moravam umas criaturas estranhas parecidas com as mandrágoras de Hogwarts, mas que não gritavam. Elas se escondiam das pessoas. 


Me aproximei do muro em silêncio e uma delas me viu e abriu um sorriso, na verdade um esgar. Motivada não sei pelo quê eu comecei a entoar uma música de melodia irlandesa (?) que falava de uma "noite trágica" e as mandrágoras enlouqueciam e saíam para dançar. As pessoas da festa ouviam e vinham ver o que estava acontecendo e assustavam as criaturas, que voltavam a se esconder.



Silvia Fernandes

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Sonhei com o Chico. Ele aparece na segunda metade do sonho, a primeira é imensa: um filme espetacular, interativo, dirigido pela Marisa Monte. Uma espécie de Lost "de arte", genial - genial no sonho, porque se a gente lembra da história vê que nada bate com nada. Aí sim, encontro com o Chico, na festona depois da exibição. Dou um abraço nele, que está sem camisa. Ele retribui o abraço, me conhece de vista. Abraço sem graça, diga-se. 

Pergunta: "Como vocês podem gostar desse filme e ficarem felizes só de pisar na grama?". Está em crise existencial. Ficamos andando. Penso: não vou contar esse lance pra ninguém, porque ninguém vai acreditar. Depois quer jantar. Estou com ele porque não sou uma fã histérica. No restaurante está de camisa amarela. Pede dobradinha, uma coisa assim, casca-grossa. Um tempo depois se aborrece, porque a mesa fica cheia de mulheres. Ele quer ficar quieto, por isso sou boa companhia, fico o tempo todo só ouvindo suas queixas. Acabou o sonho. Apesar do Chico Buarque, foi cansativo e acordei exausta. Meio mareada.


marina w.
2007-06-24 
Eu sonho muito, adoro sonhar e vivo falando dos meus sonhos pra todo mundo que vira personagem, o que eu nunca sei se agrada ou desagrada. O que eu deveria ter feito mesmo é registrar esses sonhos. Nem todos anotei, contei ou guardei de alguma forma, mas me lembro de vários que marcaram a minha vida.

Um que ficou registrado foi esse, que eu contei pra Fal. A Ligia é aquela amiga querida que se foi apenas 6 meses depois do Alê da Fal.

"Oi amor,

Sonhei com você e com a Ligia essa noite. Maliu também fazia ponta no meu sonho. Maliu sempre está presente quando sonho com você.

No meu sonho, você fazia coleção de molduras vazias. Eu ia te visitar e levava uma de presente, Maliu me recebia e você me mostrava gavetas cheias de quadros vazios. Sua casa estava no humor e nas cores do outono e no jardim havia um balanço, onde a Ligia estava sentada. Ela me pedia pra empurrá-la e jogava os cabelos pra trás a cada impulso.

Foi um sonho bonito.

Beijos e amor,
Sil"

Outubro de 2011


Silvia fernandes

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O cenário é uma aula, numa sala grande antiga - parece um teatro, a aula acontece no palco. O professor, um senhor barbudo com um jaleco branco, mostra uma imagem de útero e ovário. Depois diz: "vou mostrar a vocês o segredo do mundo". Sai do palco, da sala, segue por um corredor até um cofre-forte. Nós, os alunos, seguimos, na expectativa da revelação. Quando o cofre é aberto: lá dentro, um absorvente cheio de sangue.

Renata Lins

domingo, 12 de agosto de 2012


Pesadelo

(contextualização necessária: eu sou louca para me casar, na época do sonho era mais louca ainda).


Há uns três anos sonhei que estava em uma casa que era mais ou menos uma loja de móveis. Tinha um monte. De repente vi um conjunto de cama e mesa de cabeceira (na verdade era um gaveteiro) lindo de morrer. Era antiguinho, mas a madeira era clara, meio manchada e tinha uns detalhezinhos coloridos fofíssimos. Apaixonei-me, tinha que ser meu. Eu teria aqueles móveis pela vida toda, dormiria naquela cama linda pelo resto dos meus dias! Aí comprei os móveis e continuei dormindo. Horas depois acordei e quando estava tomando o café da manhã comecei a lembrar do sonho. De repente: pânico total!

Eu havia comprado uma cama de solteira.



Cléo Alves Pinto

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

sonhei que entrava nessa casa muito muito velha e com jeito de abandonada. era toda de madeira. encontrei um velho muito estranho e senti medo pq ele mancava de uma perna. ele me levou à uma sala que parecia um corredor. estantes altíssimas repletas de livros. me parou diante de uma prateleira de livros com capa de couro grená e surrados. antes de puxar um disse: *é pra vc ler esse. é a estória de uma mulher que está em um lugar e procura desesperadamente um meio de sair de lá. mas qnd ela finalmente o encontra sem querer, o destrói*. na lombada do livro estava escrito o nome da autora *gertudre stein* . de repente, uma menina numa bicicleta entra no corredor de livros. ela usava um chapelão de palha e o cabelo estava amarrado num lenço. não sei oq ela fazia de bicicleta dentro daquela casa pq carregava também, um caixote repleto de flores amarelas. resumindo: vou ler gertudre stein até achar a explicação para esse sonho.







Alba Ricci

domingo, 29 de julho de 2012

Sonho: Eu tinha morrido, e tava no purgatório. O "meu" purgatório era um lugar todo azulejado, e no meio tinha uma espécie de piscina rasa de água quente. Dentro dela, um dragão. Muito grande. Verde. Uma moça, de traços asiáticos e vestida de quimono, me explicava que minha tarefa ali era lavar o dragão, com um esfregão. O dragão era quieto e parecia manso: não dava medo. Era só, mesmo, um trabalhão.


Renata Lins